Acabo de chegar da PARIS PHOTO: http://www.parisphoto.fr
Não tenho a pretensão
de fazer um texto jornalístico, muito menos uma crítica de arte.
Sou apaixonado por
fotografia e quero falar da minha paixão. Adoro fotografar. Adoro eternizar
momentos. Adoro brincar com as imagens... desfocá-las... esticá-las...
distorcê-las.
Nesse fim de semana, no Grand Palais, o público pôde assistir a um exercício do belo. Ao mesmo tempo, espaço para novas angulações críticas sobre a política, o social, a mídia e a internet, o brincar sem limites com o corpo - experiências que a fotogria permite.
Nesse fim de semana, no Grand Palais, o público pôde assistir a um exercício do belo. Ao mesmo tempo, espaço para novas angulações críticas sobre a política, o social, a mídia e a internet, o brincar sem limites com o corpo - experiências que a fotogria permite.
Fotografia é política, é crítica social, é “amplificar” situações e momentos únicos através da lente da câmera.
A Natureza continua
sendo a maior fonte de inspiração para os fotográfos. Natureza linda,
exuberante, pujante... ampliada nos seus mínimos detalhes. A mesma natureza que
sofre, chora e se contorce sob os efeitos da ação do homem.
O corpo também exerce lugar de destaque. Rostos africanos, corpos nus pelas ruas da Costa do Marfim... corpos tatuados... levados ao século XVII... mirados para o futuro. Nudez caótica de Giselle Bundchen. Portfolio inusitado de Kate Moss (eu amo Kate Moss!). Corpos soltos, corpos que voam, mergulham, se despem e se desnudam.
Rostos tristes, olhares perdidos, medo no olhar... festas... celabrações... a dor estampada na cara.
Fotos raríssimas de Andy Warhol – ele como fotógrafo e ele sendo fotogrado. O olhar lindo de Jim Morrison (eu amo Jim Morrison – The Doors) representado por Linda McCartney.
Cores que saltam.
Figuras geométricas.
Corpos disformes.
Tinta em cima do
papel fotográfico.
Experiências humanas
a partir da fotografia.
No século XXI a
fotografia também passa a ser uma experiência sensorial, uma vez que ela salta
do papel e nos leva para lugares e experiências para os quais nunca haviámos
sido levados.
A fotografia transporta
a gente.
Hoje dei uma uma
volta ao mundo!
Grande mandala da
fotografia atual!
Enorme espectro do
mundo – de outrora, atual e futuro: da pobreza e exotismo africano, às fotos
raramente apresentadas pela NASA, ao arquivo pessoal de Andy Warhol.
E como estou numa
fase pop art... amei.
Ah... e tem os
preços. Havia fotos de 35 mil euros. A foto da Gisele é 2.700 euros. O
portfolio da Kate Moss sai pela bagatela de 15.000 euros.
E as pessoas compram.
Eu vi – ninguém me contou: um casal gastou 6.330 euros em fotografias. Passaram
o cartão enquanto eu olhava as fotos do mesmo artista. Enquanto eles passavam o
cartão, eu ia ficando passado!
Por último, a excelência
do serviço francês. Compra-se o ingresso pela internet. Entra-se no evento em 5
minutos, apesar da enorme fila. O visto de estudante (bem como as
carteririnhas) dão acesso à meia-entrada sem nenhuma discussão. Tem mapa da
exposição, catálogo, postos de informação, segurança, banheiros limpos,
restaurantes, sanduicheira, palestras sobre “fotografia” de hora em hora. Performances
artísticas. Tudo funciona! É incrível!
Sim, o preto imita o
branco!
Sim, o branco imita o
preto!
Mas tem muita cor entre
esses dois pontos. Há uma paleta enorme de cores, sentimentos e emoções que
povoam os espaços que permanecem entre esses dois extremos.
A Champs Elysées
transbordava de turistas.
Ah... o turismo na
França.
Até aqui o turismo já
começa a ser problema.
Mas isso é assunto
longo e para outro post.
IMPORTANTE: esse é texto livre. Não há referência aos fotófgrafos, nem preocupação com a foto perfeita. É tudo amador! É tudo diversão!
IMPORTANTE: esse é texto livre. Não há referência aos fotófgrafos, nem preocupação com a foto perfeita. É tudo amador! É tudo diversão!